
O livro reúne seis textos sobre assuntos diversos, que vão desde a análise de uma peça de Nelson Rodrigues às diferenças entre as atividades exercidas por assessores de imprensa e jornalistas. Em comum, o dever de liberdade que deve - ou pelo menos deveria - reger a atividade jornalística.
Confesso que não me apaixonei pela leitura, chegando mesmo a considerar abandoná-la pela metade. Deu aquela sensação de textos de aula, sabem? Nada bom, principalmente quando as férias já estão quase no final e eu sei o que me aguarda pelos próximos meses. De qualquer maneira, a mensagem - que é o que de fato importa -, é uma verdade tão verdadeira que eu não poderia deixar de colocar aqui:
"A sociedade tem o direito de contar com os serviços de jornalistas e de veículos noticiosos que sejam ativamente livres, assim como tem direito a hospitais que sejam higienizados e a escolas em que os professores não pratiquem a impostura. [...] A liberdade é dever para o jornalista na exata medida em que é um direito para o cidadão."
Tão importante quanto saúde, educação e todos os outros serviços aos quais os cidadãos tem direito, é a comunicação. Não estamos falando de qualquer uma, e sim aquela que chamamos "de qualidade". A que todos querem, ou deveriam querer, produzir.
É óbvio que não é fácil. Mas não custa nada achar uma bela de uma idéia, não? :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário