Tem dias que eu sinto uma vontade forte de ser como antes. Eu era tão determinada que chegava a assustar. Não entendia como os outros não podiam agir da mesma maneira, e tinha um medo danado de acabar me tornando como eles. Enquanto todos pareciam desanimados diante do que vinha pela frente, eu vibrava e não hesitava quando o assunto era esforço. Valeu a pena. Se eu consegui chegar até aqui - ainda que isso seja pouco perto do que eu espero um dia alcançar -, foi certamente devido ao meu empenho e, é claro, às oportunidades que eu tive. Sou daquelas pessoas que se destacam mais por fazer do que por ser. Dá pra entender? Eu não sou brilhante e dificilmente vou chamar a atenção se não me esforçar muito pra isso. Confesso que já me incomodei com esse assunto, mas agora já não dou tanta importância. Não quero mais saber se o que sou ou o que faço vai me levar a algum lugar. Eu só quero saber o que diabos é tudo isso.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
No Dentista
Agora que sou adulta e já sei ir ao cinema sozinha sem medo, resolvi que cada dia será um novo passo nessa jornada de superação. Hoje foi a vez de enfrentar a dentista.
Não, eu nunca tive medo de dentistas. Bem pelo contrário: desde os 4 anos vou ao mesmo consultório, onde a doutora mais simpática e querida do universo me atende há 15 anos. Durante esse tempo - que é praticamente toda a minha vida -, eu deixei de ser meio metro de gente para um pouco mais do que isso, aprendi a ler, entrei na faculdade e etc e tal. Acontece que, apesar de todas essas mudanças, algumas coisas por lá continuam as mesmas.
A cadeira, por exemplo. Ela tem um adesivo onde dois dentes sorriem de mãos dadas dentro de um coração. Mais bizarro do que imaginar dois dentes sorridentes, é conseguir enxergar o rosto do Rodrigo Faro em um deles. Eu juro, eles são idênticos! Até hoje a minha mãe não acredita.
Fosse só o fato de reconhecer famosos nos adereços do consultório, tudo bem. Mas não pára por aí. Eu sempre fico na dúvida na hora de escolher o sabor do flúor. Menta, tuti-fruti ou morango? Ai, e agora? É um grande dilema.
MASS como hoje era um novo dia em minha vida, dei um novo passo rumo à plena maturidade. Ignorei completamente o adesivo, segurando lá no fundo o comentário da semelhança com o Rodrigo Faro - porque eu sempre falei sobre e me acharam louca -, e nem hesitei na hora da escolha: menta, por favor.
Saí de lá me sentindo, novamente, uma vitoriosa. E arrependida por não ter escolhido o sabor morango.
Não, eu nunca tive medo de dentistas. Bem pelo contrário: desde os 4 anos vou ao mesmo consultório, onde a doutora mais simpática e querida do universo me atende há 15 anos. Durante esse tempo - que é praticamente toda a minha vida -, eu deixei de ser meio metro de gente para um pouco mais do que isso, aprendi a ler, entrei na faculdade e etc e tal. Acontece que, apesar de todas essas mudanças, algumas coisas por lá continuam as mesmas.
A cadeira, por exemplo. Ela tem um adesivo onde dois dentes sorriem de mãos dadas dentro de um coração. Mais bizarro do que imaginar dois dentes sorridentes, é conseguir enxergar o rosto do Rodrigo Faro em um deles. Eu juro, eles são idênticos! Até hoje a minha mãe não acredita.
Fosse só o fato de reconhecer famosos nos adereços do consultório, tudo bem. Mas não pára por aí. Eu sempre fico na dúvida na hora de escolher o sabor do flúor. Menta, tuti-fruti ou morango? Ai, e agora? É um grande dilema.
MASS como hoje era um novo dia em minha vida, dei um novo passo rumo à plena maturidade. Ignorei completamente o adesivo, segurando lá no fundo o comentário da semelhança com o Rodrigo Faro - porque eu sempre falei sobre e me acharam louca -, e nem hesitei na hora da escolha: menta, por favor.
Saí de lá me sentindo, novamente, uma vitoriosa. E arrependida por não ter escolhido o sabor morango.
domingo, 19 de julho de 2009
Superando
Depois de encontros e desencontros com os meus amados colegas da Fabico, resolvi que não ia mais esperar: fui assistir ao novo filme do Harry Potter. Até aí, nada demais, certo? Certo. Acontece que eu fui sozinha.
O que pode parecer normal para a maioria das pessoas, pra mim não era. Há um ano atrás, eu deixaria até mesmo de almoçar se não tivesse companhia. Partindo dessa situação e chegando a uma ida ao cinema sozinha, convenhamos, demos um grande salto de superação.
Ok, eu sei que parece idiota. Mas a sensação que eu tive foi de uma grande vitória. Só me resta agora esperar pela próxima realização. Já estou curiosíssima pra saber qual será.
sábado, 18 de julho de 2009
Jornalismo

Pra seguir a linha de posts com imagens, porque às vezes é mais fácil deixar que os outros falem por nós mesmos.
(Essa também é do imgfave)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Fim
Só depois de muitas tentativas, finalmente entendi o que estava errado. Não era a maneira como eu contava a história, e sim ela própria. Todos aqueles pontos e vírgulas poderiam estar certos, tivesse sido a vida diferente. Mas não foi. E eu não me importo que tenha levado tanto tempo pra descobrir porque, no final das contas, agora eu sei.
Eu sei que eu posso ficar nervosa quando as pessoas prometem que vão ligar, e mais ainda quando elas ligam. E que eu também sou capaz, assim como todo mundo, de sentir aquele friozinho na barriga que dá uma vontade de abraçar o mundo, enquanto a cabeça encosta na parede e os olhos miram o alto. Eu também posso, isso e muito mais. Do não me importar com os outros a fazer o que jamais pensei.
Engraçado é que sempre me falaram sobre isso, e eu nunca acreditei. Pensava que comigo seria diferente...mas foi igualzinho. Do início ao fim. E eu não entendia por que isso me incomodava tanto, mas agora eu compreendo: o que parecia ser a linha de chegada, era só o começo.
O dia em que eu entendi que era igual a todo mundo.
Eu sei que eu posso ficar nervosa quando as pessoas prometem que vão ligar, e mais ainda quando elas ligam. E que eu também sou capaz, assim como todo mundo, de sentir aquele friozinho na barriga que dá uma vontade de abraçar o mundo, enquanto a cabeça encosta na parede e os olhos miram o alto. Eu também posso, isso e muito mais. Do não me importar com os outros a fazer o que jamais pensei.
Engraçado é que sempre me falaram sobre isso, e eu nunca acreditei. Pensava que comigo seria diferente...mas foi igualzinho. Do início ao fim. E eu não entendia por que isso me incomodava tanto, mas agora eu compreendo: o que parecia ser a linha de chegada, era só o começo.
O dia em que eu entendi que era igual a todo mundo.
terça-feira, 14 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Eu sempre tenho vontade de ir embora. Pra onde? Eu também não sei. Pode ser pra perto, não tem problema. Desde que não seja aqui, tudo bem. Às vezes eu tenho a impressão de que os meus problemas não são meus, e sim de onde estou. Será? Eu gostaria de acreditar que sim...mas sei que não é verdade. Já reparou no número de vezes que eu falo a palavra "não"? Talvez eu seja mesmo insegura, e isso se traduza em pessimismo. Fazer o que se eu enxergo zebras antes de cavalos?
domingo, 12 de julho de 2009
Passei meia hora trabalhando em dois parágrafos péssimos sobre o que eu escrevia nas férias de verão. Pra mostrar o quanto eu (não) mudei. Só depois desse tempo eu me dei conta de que não sabia direito onde queria chegar dizendo tudo aquilo - sabe quando a gente começa a falar e se esquece no meio da frase? Pois é.
Acho que eu me esqueci do que queria dizer aqui também.
Acho que eu me esqueci do que queria dizer aqui também.
domingo, 5 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
O pior
Não é ouvir o que tu tens a dizer que me deixa triste. O pior de tudo é entender todos os motivos que te levam a fazer isso - e concordar com cada um deles.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Multiplicação
No editor de texto aparecem só três linhas, mas quando elas são publicadas se transformam em 6, 7, 8...
Essa vida danadinha anda multiplicando tudo o que eu faço.
Essa vida danadinha anda multiplicando tudo o que eu faço.
Só mais dois trabalhos e acaba o semestre. Devo dizer que minhas perspectivas para as férias não são as melhores - com francês de segunda à quinta e tv vai ficar difícil poder ir dormir sem ter de colocar o despertador pra tocar. Na verdade nem é acordar cedo o que me incomoda - e sim não ter a tarde pra ficar sem fazer nada. Saudades da época em que eu podia assistir aos meus seriados em paz, comendo bergamota e tirando cochilos de tempos em tempos. Isso é que era vida.
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